Ratings: 0.00 / 5.00




Description

O existencialismo é uma forma de investigação filosófica que explora o problema da existência humana e centra-se na experiência, vivida, do indivíduo que pensa, sente e age. Na visão do existencialista, o ponto de partida do indivíduo foi chamado de "angústia existencial", uma sensação de pavor, desorientação, confusão ou ansiedade diante de um mundo aparentemente sem sentido ou absurdo. Os pensadores existencialistas frequentemente exploram questões relacionadas ao significado, propósito e valor da existência humana. O existencialismo está associado a vários filósofos europeus dos séculos XIX e XX e suas contribuições são necessárias e importantes até os dias atuais do início do século XXI, que compartilharam uma ênfase no sujeito humano, apesar de profundas diferenças epistemológicas, muitos existencialistas consideravam as filosofias sistemáticas ou acadêmicas tradicionais, em estilo e conteúdo, como muito abstratas e distantes da experiência humana concreta. Este curso é introdutório, mas pretende a refletir sobre a necessidade de uma percepção do ser a partir de si mesmo. Por meio de uma sociedade moderna ou pós- moderna vivemos hoje muitas vezes no automático. A partir deste ponto cabe reflexões sobre quem somos, o que faz parte de nossa identidade, o que pode nos trazer mais amadurecimento? Essas questões são válidas e por meio da filosofia existencialista com uma linguagem simples e acessível, esse curso propõe discorrer sobre alguns pontos da filosofia existencialista ao passo que já trás reflexões válidas para o indivíduo a respeito de seu modo de conduzir a vida a partir de escolhas realmente conscientes. Além disso, o existencialismo influenciou muitas disciplinas fora da filosofia, incluindo teologia, drama, arte, literatura e psicologia.  Os existencialistas se opõem à definição dos seres humanos como basicamente racionais e, portanto, se opõem ao positivismo e ao racionalismo. O existencialismo afirma que as pessoas tomam decisões com base no significado subjetivo e não na pura racionalidade. A rejeição da razão como fonte de significado é um tema comum do pensamento existencialista, assim como o foco na ansiedade e no pavor que sentimos diante de nossa própria liberdade radical e de nossa consciência da morte. Kierkegaard defendia a racionalidade como meio de interagir com o mundo objetivo (por exemplo, nas ciências naturais), mas quando se trata de problemas existenciais, a razão é insuficiente: "A razão humana tem limites".

Como Kierkegaard, Sartre viu problemas com a racionalidade, chamando-a de uma forma de "má-fé", uma tentativa do si mesmo impor estrutura em um mundo de fenômenos, "o Outro", que é fundamentalmente irracional e aleatório. De acordo com Sartre, a racionalidade e outras formas de má-fé impedem as pessoas de encontrar significado na liberdade. Para tentar suprimir sentimentos de ansiedade e pavor, as pessoas se confinam na experiência cotidiana, afirma Sartre, renunciando assim à sua liberdade e consentindo em serem possuídas de uma forma ou de outra pelo "Olhar" do "Outro" (ou seja, possuídas por outra pessoa, ou pelo menos a ideia que temos dessa outra pessoa).

What You Will Learn!

  • Desenvolvimento Pessoal, Tópicos de Psicologia Analítica e Existencial, Tópicos de Filosofia, Inteligência Emocional

Who Should Attend!

  • Amantes do Desenvolvimento Pessoal, Amantes da Psicologia e Filosofia, Estudantes, Professores, Pais, Gestores, Escritores, Artistas.